Link do novo vídeo: https://youtu.be/ONgtPxLK1QQ
Sir Isaac Newton (1643-1727) foi um político, físico, astrônomo e matemático inglês. Seu trabalho sobre a formulação das três leis do movimento levou à lei da gravitação universal (lei da gravidade), a composição da luz branca que conduziu à moderna física ótica e na matemática ele lançou os fundamentos do cálculo infinitesimal.
Em 1666, Newton foi o único a perceber a lei física que seria básica para a compreensão de vários fenômenos – antes inexplicáveis – que ocorriam no universo.
Ao cair da árvore, a mais célebre maçã da história da ciência, motivou em Newton a ideia de gravitação universal. “Por que caiu a maçã?”, partindo dessa pergunta, chegou à descoberta de uma das mais importantes leis científicas.
Sir Isaac Newton elaborou então uma das mais fundamentais de todas as leis, a “lei da gravitação universal”. Nela sustentou e provou que cada partícula de matéria atrai toda partícula outra, de matéria.
Não é só a Terra que puxa para seu centro a maçã da árvore, mas também a maçã puxa a Terra, essa lei se aplica a todos os planetas. O Sol atrai a Terra, esta atrai a Lua e a Lua atrai a Terra.
Newton mostrou que a força entre os corpos depende de sua massa, como da proximidade deles. E ensinou como calcular essas forças.
Sir Isaac Newton estabeleceu três “leis do movimento” ou “Leis de Newton”:
- A primeira lei diz que “um corpo em repouso permanece em repouso se não é forçado a mudar, um corpo que se move continuará a se mover com a mesma velocidade e no mesmo sentido, se não for forçado a mudar”.
- A segunda lei “mostra que a quantidade de força pode ser medida por uma proporção de mudança observada no movimento”. Essa proporção é o que se chama de aceleração e refere-se à rapidez do aumento ou da diminuição da velocidade.
- A terceira lei diz que “toda ação causa uma reação, e que a ação e a reação são iguais e opostas”.
E é exatamente sobre a terceira lei que eu me quero debruçar. A saber, ontem li na imprensa brasileira um caso de polícia que se resume da seguinte forma:
1. Fatos
Welica Ribeiro, natural do Rio de Janeiro, estava no Metrô de São Paulo, no vagão de um trem da Linha Azul com o irmão e o pai quando o caso ocorreu, nesta segunda-feira, dia 2 de maio.
Segundo Welica, uma mulher branca de cabelos loiros que estava sentada ao seu lado pediu para que ela tomasse cuidado com seu cabelo, que "poderia passar alguma doença".
"Toma cuidado com o seu cabelo porque ele está muito próximo ao meu rosto e pode me causar doença", relataram eles à polícia sobre o que teriam ouvido da mulher branca.
Segundo o boletim de ocorrência, Agnes Vajda, a mencionada mulher loira, disse ser húngara e residir no Brasil há cinco anos. Ela negou ter feito comentário racista e afirmou que se "ajeitou no banco para se afastar dos cabelos" e que teria dito para Welica: "Se cuida porque se tiver alguém que tem doença com o cabelo, talvez você pode pegar".
Segundo Agnes, ela "quis dar uma dica" e não teve a intenção de ofender. Nas redes sociais, ela se identifica como assistente consular do Consulado da Hungria em São Paulo.
Tanto quanto é do meu conhecimento, até agora, o Consulado da Hungria em São Paulo ainda não se manifestou sobre o incidente.
Revoltados, os outros passageiros gritaram "racista" para a mulher e impediram sua saída até a chegada da Polícia Militar, que deixou o local sob escolta.
O Metrô informou que "os seguranças atuaram na proteção dos envolvidos".
Veja as imagens do incidente e tire as suas conclusões:
https://www.youtube.com/watch?v=K0ee7wBhVZ0&ab_channel=BandJornalismo 5/04/22
2. Análise
NB: Começaria por dizer que acho que houve eventualmente a prática de um crime de ofensa racial. Pelo que a atuação policial foi mais do que justificada.
Dito isto, nada mais se justifica.
Tudo o demais é desproporcional, desde a turba aos gritos (lembrando fariseu) "racista, racista" até à cobertura dos media, que transformaram um caso de polícia (a alegada agressora estava já sendo conduzida à delegacia por policiais militares, para preenchimento do boletim de ocorrência) num triste “espetáculo”.
Essa turma seguramente matou a aula em que deram a tal "terceira lei de Newton".
Quando o irmão da alegada vítima diz que o faz "É pelo Brasil, é uma questão de honra, humanidade" vamos agora aguardar aquilo que dirá o Consulado da Hungria em SP ou, mais importante para mim, aquilo que o Governo da Hungria (de extrema-direita) dirá e/ou fará junto da comunidade brasileira que vive lá na Hungria, na Europa.
A mim não me custa nada a acreditar que a Senhora Húngara tenha proferido injurias racistas e quando se deu conta que tinha entrado pelo cano começou negando.
Agora, nada justifica a histeria coletiva, travestido de racismo contrário. Essa imagem não se coaduna com a mensagem que o Brasil quer passar que é: não à discriminação racial. No nosso país não há raças, nem etnias, mas sim seres humanos! Vamos, então, começar a portarmo-nos primeiro como seres humanos se queremos exigir (e muito bem) o mesmo comportamento a quem nos visita.
E a cobertura que a media brasileira dá por questões de ganho de audiência, sem pensar ao mau serviço que presta à sociedade, é aquela que estrangeiro, lá fora vê, aquele que não tem a perceção que eu tenho da alma gentil e carinhosa do brasileiro e fica achando que nós afinal somos um povo racista e violento e que só quer "linchar” branco que não fala direito português (porque quase nenhum o faz) e aí o europeu e o norte-americano ficam com medo e começam a dizer “eu não vou passar férias ao Brasil, porque aquilo lá “é muito perigoso”...
Para ajudar a tudo isso leio que um Pastor Marcos Granconato da Igreja Batista Redenção em São Paulo diz que 'mendigos têm dever de passar fome', cita 'pura vagabundagem' e também dá aulas on-line de teologia, diz ainda em tom de ironia que as pessoas em situação de rua não querem trabalhar: “Eu já ofereci trabalho para um monte de mendigos. Perguntem se eles aceitaram”.
O Pastor Marcos Granconato também exibe fotos portando armas de fogo. Ele diz ser um defensor da prática de tiro esportivo e de que pessoas tenham armas em casa.
Este pastor, nas suas aulas on-line, ainda não deve ter chegado a ler Lucas 6:39-42 ou tão pouco estudado João 18:2-12, caso contrário não andaria exibindo fúsil.
O brasileiro se queixa da sociedade violenta em que hoje vive, mas é ele próprio a grande instigador para que isso aconteça e o resto do mundo tem medo da gente.