Link de novo vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=CKVgW5FBBGc
A Resolução 23.610, do Tribunal Superior Eleitoral, de 7 de janeiro de 2022, proíbe aos blogues como o “Saravá” o “impulsionamento de conteúdo” que envolvam “publicação tanto de elogios como de críticas a candidatas e candidatos”... ora esse é precisamente o nosso objetivo. É fazer uma análise critica do cotidiano brasileiro, elogiando quem for de elogiar e criticando quer houver a criticar.
Logo, atendendo que iniciamos, a 27 de maio, a nossa “Novela Mexicana” com a exibição dos três (3) primeiros capítulos, vamos hoje dar seguimento ao seriado, com mais três (3) novos episódios.
Chamo só atenção para o novo nome das personagens que, de início, poderá parecer um pouco estranho, mas se lembrem que eu sou respeitador da lei eleitoral brasileira e temente a Deus. Acresce ainda o fato do nosso cotidiano político, a atuação de cartas personagens ser de tal maneira estranha e o enredo de tal maneira alucinante que ultrapassa muitas vezes o da ficção.
Passemos, pois, aos novos episódios da nossa “novela”:
Capítulo IV
Ao contrário do que alguém, cujo nome agora não me ocorre, foi dizer em Setembro do ano passado para a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, os fatos continuam teimosamente a desmenti-lo.
A floresta amazônica teve o maior número de focos de incêndio para um mês de maio nos últimos 18 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta última quarta-feira, dia 1 de junho. Os 2.287 focos de incêndios na floresta registrados são o maior número desde 2004.
Na comparação com o ano anterior, quando 1.166 focos foram registrados, o aumento foi de 96%. No acumulado de 2022, o país já vê um aumento de 22% no número de focos de incêndio na floresta, em relação ao ano de 2021.
O Inpe, que faz o monitoramento destes focos via satélite, também registrou um aumento da degradação ambiental no Cerrado e na Mata Atlântica no ultimo mês.
Ou seja, como diria o poeta, sempre arranjam um jeito de 'ir passando a boiada'...
Capítulo V
O Capitão da Barra da Tijuca (RJ) repetiu, nesta terça-feira, dia 31 de maio, mais uma das suas já habituais "motociatas" durante agenda pública, desta vez em Jataí, no interior de Goiás, ou seja, não sei muito bem quem é que, entretanto, está governando o “sitio”...
Na ocasião, o capitão não usou capacete, o que conforme o artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro, constitui infração gravíssima conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem o usar o capacete... porém a PM nada fez!?
O episódio ocorre uma semana depois de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, ser morto por agentes da Polícia Rodoviária Federal durante uma abordagem em Umbaúba, Sergipe.
Genivaldo foi parado pela PRF porque estava sem capacete sobre uma moto na BR-101. Ele foi detido, agredido e trancado no porta-malas da viatura com uma bomba de gás lacrimogêneo. O homem morreu antes de chegar ao hospital.
Só a título de exemplo darei dois casos que se passaram há poucos anos na Europa. A saber;
O rei Carlos Gustavo da Suécia, marido da rainha Silvia que viveu muitos anos em São Paulo, se desculpou, em 2000, a seus súditos porque, ao dirigir ele próprio o seu carro, ultrapassou o limite da velocidade e foi mandado parar pela polícia sueca. Rei ou não na Suécia a Lei se cumpre!
O príncipe Filipe, marido da rainha Isabel II (entretanto falecido) entregou sua carteira de motorista à polícia inglesa, quando a Promotoria decidiu o acusar pelo acidente de trânsito, ocorrido em 2019, no condado de Norfolk (leste da Inglaterra), no qual uma mulher ficou ferida. Até podia ser o marido da rainha da Inglaterra, mas lá a lei é para cumprir mesmo!
O problema no Brasil, não é o fato deste ou daquele cidadão, seja ele capitão, prefeito ou senador andarem sem capacete, porque se caírem é a cabeça deles e não a minha (eu quando ando de moto - e ando muito – uso sempre capacete) que vai ao chão... mas sim o exemplo que transmitem á nação brasileira: a Lei fez-se mas não é para ser cumprida!
Capítulo VI
O deputado federal José Valdevan de Jesus, conhecido como Valdevan Noventa (PL-SE), do partido de alguém cujo nome, por causa da minha já avançada idade me esqueci, mas tenho uma vaga ideia que gosta muito de fazer motocitas no interior de Goiás sem usar capacete, tinha tido o seu mandato cassado em março pelo TSE, por abuso do poder econômico e compra de votos durante a campanha eleitoral de 2018.
Ou seja, o Deputado Valdevan havia sido condenado por captação irregular de recursos para a campanha, porque ficou provado que eleitores de municípios sergipanos foram pressionados a simular doações ao candidato. Numa investigação ficou provada dezenas de doações de R$ 1.050, feitos na mesma agência bancária e em dias próximos.
Vem agora o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal(STF), suspender, ontem, dia 2 de junho, a cassação do mandato do deputado federal José Valdevan de Jesus, alegando que deputado não poderia ser punido por regras que não valiam em 2018 e contrariou o TSE.
Não entendi, antes de 2018, não era proibido ser-se corrupto no Sergipe?
Em conclusão, como diria essa grande Deputada Estadual Isa Penna (PCdB-SP) na ALESP grave mesmo é o Arthur “'Mamãe Falei' dizer que mulher ucraniana é 'fácil porque é pobre'.
Cenas dos próximos capítulos:
Será que o ex-Presidiário de São Bernardo do Campo aceita, finalmente, fazer debate com o Capitão das motocicletas? O Justiceiro sem capa de Curitiba irá ele concorrer a deputado federal ou vai desistir uma vez mais? Não perca as cenas desta interessante novela... porque a trama se vai adensar.