Link do novo vídeo: https://youtu.be/pgFDzcyvqbc
Eu não conheço pessoalmente a influenciadora digital conservadora Pietra Bertolazzi, de 35 anos, que se intitula antifeminista, que abandonou a sua carreira de DJ, que a levou a tocar nos principais eventos de música eletrônica do Brasil para se dedicar ao ativismo conservador, mas tenho muita pena e a admiro muito pela sua coragem e pela sua integridade!
Precisamos de mais brasileiras e brasileiros que pensem pelas sua próprias cabeças e não vão atrás daquilo que lhes dizem uma qualquer “vanguarda esclarecida”. Estou farto de “chavões” e de "frases feitas” e respeito muito espíritos livres... esta é a minha homenagem a Pietra!
Ela se tornou um alvo constante da esquerda ao abordar temas como as contradições do movimento feminista e da doutrinação política em sala de aula, tendo atraído haters na internet.
Pietra Bertolazzi perdeu sua conta com cerca de 200 mil seguidores (enqunto que eu só perdi 4 mil seguidores) foi também alvo de um abaixo-assinado organizado por ativistas feministas, com aproximadamente mil assinaturas, que pediam sua demissão do seu antigo emprego por ter feito uma publicação em que questionava a manipulação estatística e retórica sobre dados relacionados ao feminicídio.
Já fui “Charlie”... hoje eu sou “Pietra Bertolazzi”!
Tempos estranhos estes em que vivemos, sujeitos à intolerância cultural e à ditadura do politicamente correto. Uma das muitas e pérfidas características censuráveis no fascismo era a censura e a falta de liberdade de expressão, nomeadamente em relação aos artistas e aos intelectuais que eram perseguidos.
Hoje, por incrível que pareça, passados tantos anos sobre a ditadura militar, num momento em que se alardeia a liberdade de expressão, estamos sujeitos a um patrulhamento ainda mais severo que o daquela época. Há um extremismo, uma caça às bruxas que chega a aterrorizar, inibindo o próprio indivíduo, levando-o até à autocensura.
Salvo melhor opinião, o "politicamente correto" é uma deriva puritana oriunda da esquerda e que se traduz num problema de intolerância cultural tendente a tudo simplificar.
Reduz a riqueza do pensamento à linearidade cega de uma matriz predefinida, é uma máquina trituradora da complexidade da vida, é uma máquina que descontextualiza, que dissocia palavras das intenções, que equivale a linguagem aos atos e que reduz tudo a uma literalidade indigente.
Em suma, a liberdade de expressão, nunca foi, não é e nunca vai ser uma ameaça efetiva a uma sociedade livre! Mas, passa neste momento por um ataque vil de uma congregação de ressentidos e são apoiados por um exército de zangados!
Mas, para mim, o mais lerdo é a esquerda pensar que tem o exclusivo da justiça, da idoneidade, da honestidade, da solidariedade para com o próximo!?
É só confrangedor...
Já dizia Nelson Rodrigues “Por trás de todo paladino da moral, vive um canalha”...