Link do novo vídeo: https://youtu.be/QWuL8MiQgMw
E a trama de nossa novela nacional se adensa quando se soube, antontem, o resultado da última pesquisa que dá o ex-presidiário mantendo a liderança na intenção de voto em São Paulo com sete pontos de vantagem sobre o capitão motociclista. O antigo sindicalista leva 42%, enquanto o ex-militar reúne 35% da preferência. Já lá o Coronel cearense fica num modesto terceiro lugar com uns fracos 8% e a outra Dona lá nem se fala com os seus 5%. Agora, lá no Vale do Paraíba, o resultado se inverte e dá 61% para o morador da Barra da Tijuca e só 18% para o ex-inquilino da prisão lá em Curitiba... isto é que é emoção para manter a fé na nossa democracia!
Mas, sem mais demoras, vamos dar início a mais um;
Capítulo IX
A Polícia Federal (PF) informou em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que enfrenta "dificuldades" dentro do governo, traduzidos com falta de logística e recursos financeiros, mais concretamente dificuldades registradas com Ibama e Ministério da Defesa, e que obstam à execução das medidas de proteção a sete terras indígenas que são alvo de ações e invasões de garimpeiros.
A afirmação foi feita em um relatório enviado ao STF. A corporação prestou as informações após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou que o governo federal informasse "quais as dificuldades encontradas para a garantia da segurança das comunidades e cumprimentos" das decisões sobre as Terras Yanomami.
A documentação foi enviada com um ofício assinado pelo diretor-geral da PF, Márcio Nunes. Um dos principais relatórios é assinado pelo delegado da PF Paulo Teixeira de Souza Oliveira.
Segundo a Polícia Federal, apesar da disposição dos órgãos em colaborar, surgiam sempre problemas envolvendo falta "de logística necessária", "de recursos financeiros" e "para custear tal estrutura operacional", e de cooperação de outros ministérios do governo, o que na prática inviabiliza a implementação das medidas policiais.
No relatório, a PF também citou alguns pedidos de ajuda ao Ministério da Defesa. Segundo a corporação, a pasta manifestou "concordância em colaborar com as ações previstas" desde o primeiro contato sobre o tema, mas exigiu que "houvesse dotação orçamentária correspondente e esta fosse descentralizada ao Ministério da Defesa". O que nunca veio a suceder.
Outros documentos apresentados ao STF mostram que, em abril, o delegado da Polícia Federal Caio Pelim enviou um ofício para as Forças Armadas solicitando uma atuação integrada diante de informações de “graves ilícitos cometidos no interior da Terra Indígena Yanomami, em sua porção localizada no Estado de Roraima, sendo a terra indígena em questão situada na zona de fronteira com a República Bolivariana da Venezuela”.
Na ocasião, a PF requereu apoio para garantir alojamento dos agentes na área e ainda transporte de combustível e da tropa deslocada. A corporação também pediu ajuda para controle do espaço aéreo.
Pelim finalizou o documento afirmando que “a Polícia Federal está utilizando todos os seus recursos humanos e logísticos disponíveis neste momento, permanecendo à disposição para que seja possível cumprir tal missão inter ministerial, bem como a determinação judicial imposta, de forma conjunta e coordenada”.
Em maio, a área de operações conjuntas das Forças Armadas informou que o custo das medidas requeridas para a ação conjunta somava R$ 4 milhões.
“Ressalta-se que o MD (Ministério da Defesa), incluído o EB e a FAB, não dispõem de recursos orçamentário para custear a atividade supramencionada”.
Sobre o controle do espaço aéreo, o documento diz “que serão utilizados os meios de Força Aérea locais”.
A PF então respondeu que “considerando as fases das Operações Policiais, com o uso imediato dos recursos e meios necessários para cumprimento das missões, informa-se que a Polícia Federal arcará com os custos apresentados no ofício em relação aos meios efetivamente empregados”.
O curioso é que parece ter sempre dinheiro para comprar leite condensado e viagra... agora quando é para alocar dinheiro à defesa do território pátrio a coisa fica meio difícil.
No, entretanto, tivemos um delegado da Polícia Federal e ex-superintendente da corporação no Amazonas, Alexandre Saraiva, acusando anteontem uma série de parlamentares governistas, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o senador Jorginho Mello (PL-SC), de serem "financiados por madeireiros."
Em entrevista ao canal GloboNews, ele disse ser difícil conter crimes ambientais na Amazônia porque os políticos da região são apoiados por quem comete o desmatamento ilegal.
"Esses criminosos têm boa parte dos políticos da região norte no bolso, eu estou falando de governadores, senadores", disse. Olha o Centrão, veja de onde saíram grande parte dos parlamentares do Centrão. São financiados por esses grupos. (Os senadores) Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecia de Jesus, Jorginho Melo de Santa Catarina mandou ofício, a Carla Zambelli foi lá defender madeireiro. Temos uma bancada do crime, de marginais, de bandidos.”
Só faltou mesmo foi as pipocas... quanto ao resto, a barraca do circo ardeu por completo... com palhaço e tudo dentro!
Capítulo X
E sempre a propósito do Excelentíssimo deputado federal José Valdevan de Jesus, mais conhecido como Valdevan Noventa (PL-SE), do partido de um certo Senhor cujo nome, por causa da minha provecta idade eu já me esqueci, mas que tenho vaga ideia que quando faz motocitas no Brasil não usa capacete, só usa quando vai nos Estados Unidos (meio estranho isso, hein?), tinha tido o seu mandato cassado em março pelo TSE, por abuso do poder econômico e compra de votos durante a campanha eleitoral de 2018, mas depois veio o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender, no dia 2 de junho, a cassação do mandato do dito deputado...
Tudo como eu falei no capítulo Capítulo VI "desta novela", pois quando é para eu criticar eu critico, como quando é para elogiar eu elogio, sem problema algum!
Acontece que, por 3 votos a 2, na última sexta-feira, dia 10 de junho, a Segunda Turma do STF derrubou a decisão individual do ministro Nunes Marques, que tinha devolvido o mandato ao deputado do PL.
E anteontem, finalmente, após decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a cassação do mandato do deputado Valdevan Noventa (PL-SE) o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afastou o parlamentar do mandato. Para o lugar, determinou o retorno do deputado Márcio Macêdo (PT-SE).
Cenas dos próximos capítulos: Irmãos desavindos, farão eles as pazes? 01 e 02 a busca da vingança; Coronel cearense revela todo o mistério há muito escondido: Afinal quem matou o Lampião? Sobre o antigo presidiário: é ele genuíno ou é ele “fake”? Não perca os próximos episódios da nossa emocionante novela...