Link do novo vídeo: https://youtu.be/SXW_V-sFyf0
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou na 3ª feira, 15 de junho passado, um processo para apurar se o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) cometeu quebra de decoro parlamentar. O PL apresentou um pedido de cassação contra o congressista depois de uma discussão entre ele e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Ao tomar a palavra a Braga para deliberar sobre a proposta, o psolista disparou ataques ao colega. “Senhor Arthur Lira, eu queria saber se o senhor não tem vergonha, gostaria de saber se o senhor não tem vergonha”, iniciou.
Logo em seguida, o presidente da Câmara desativou o microfone do congressista e disse que ele não poderia realizar insultos contra seus pares.
“Eu peço que o senhor se contenha. Não, não vou lhe calar, eu estou pedindo que o senhor se contenha, faça suas críticas, faça seus comentários, agora não venha com palavras de baixo calão que só falta o senhor chamar qualquer deputado pra briga nesse plenário. O senhor está exagerando há muito tempo […] Eu vou abrir, se o senhor falar e faltar com o respeito com o respeito de novo, eu lhe corto o microfone, viu? O senhor tá muito mal acostumado nessa casa…”, rebateu Arthur Lira.
Durante a réplica de Lira, Braga continuou gritando, e o clima em plenário esquentou ainda mais. A discussão continuou até que o presidente da Casa declarou que o parlamentar responderia no Conselho de Ética.
Posteriormente, o esquerdista aproveitou um microfone aberto e disparou:“ Não adianta, eu não vou deixar de fazer o uso da palavra, eu não vou ser calado por um ditador nessa sessão”.
Após respirar fundo, Arthur Lira fez sua última advertência e disse que poderia mandar retirá-lo do espaço, indicando que poderia acionar a Polícia Legislativa.
A discussão entre Lira e Braga teve lugar durante uma sessão da Câmara sobre o fim de incentivos tributários para a indústria petroquímica, em 31 de maio de 2022. Na ocasião, o presidente da Casa desligou o microfone do congressista e ameaçou retirá-lo do plenário depois que Glauber Braga questionou se ele não tinha “vergonha” por defender a privatização da Petrobras, agindo com manifesta falta de decoro. Uma coisa é criticar, o que é a função de qualquer deputado quando debate uma ideia ou um determinado projeto, outra coisa é aquilo é aquilo que o deputado é useiro e vezeiro em insultar os demais colegas da Câmara, neste caso o seu Presidente. De salientar que o PSOL protocolou, a 3 de junho, uma representação em que solicita a abertura de processo ético-disciplinar para cassar o mandato de Arthur Lira em razão de abuso “das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e arbitrariedades, agindo em prejuízo dos membros do Congresso Nacional”.
Segundo o partido, ele “desonrou o cargo para o qual foi eleito”, ou seja, depois de um deputado de sua legenda xingar o Presidente da Câmara, quando ele exerce os poderes que lhe são concedidos pelo regimento da Câmara dos Deputados e manda retirar o deputado do PSOL que estava causando tumulto, o Presidente Arthur Lira, segundo estes “democratas” comete “ilegalidades e arbitrariedades”. Já quando são eles a insultar e a difamar os outros “exercem a sua liberdade de expressão”...
Curioso este conceito de democracia que tem a extrema-esquerda não? O céu para nós e o inferno para os outros...
O curioso é que esta já não é a primeira vez que o deputado Glauber Braga causa tumulto.
Já durante a presença do então ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Sérgio Moro, na CCJ da Câmara dos Deputados, o deputado Glauber Braga, do PSOL, causou tumulto e pancadaria ao insultar Moro chamando-o de "juiz ladrão". Alegando estar fazendo apenas uma analogia, o parlamentar fez, ademais, insinuações grosseiras contra o ministro. A confusão desencadeada levou ao encerramento da audiência.
Não admira, pois, que incidentes como aquele outro que lamentavelmente se assistiu, ontem, quinta-feira, 23 de Junho, quando o procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, agrediu a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, em Registro, São Paulo se repitam um pouco por todo o país.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/23/procurador-que-agrediu-a-chefe-durante-expediente-e-preso-em-sao-paulo.ghtml
As instituições brasileiras, seja no legislativo, seja no judiciário, seja no executivo, há muito que deixaram de ser um exemplo para alguém! São sim antros de molecagem e de pouca-vergonha...