Quando o 02 publicou, nas redes sociais, este domingo, dia 4 de dezembro, uma foto da perna esquerda de papai dando conta que ele desenvolveu uma infeção provocada por queimadura de moto, eu me recordei das palavras daquele poeta brasileiro que disse: “E dai? Eu não sou médico...”
Já em contrapartida no Catar a seleção alemã pegou mais cedo o avião de retorno a casa; enquanto o Brasil fecha Grupo G com derrota, mas evitou Portugal nos 'oitavos'.
Quanta alegria! Me senti finamente vingado!
Mas, deixando a Copa do Mundo e os assuntos mundanos e voltando para as coisas mais sérias. Apesar de não ser petista e de - pela enésima vez – não ter votado em Luiz Inácio Lula da Silva, uma coisa é certa, tenho que reconhecer que já se nota uma certa mudança em termos das relações externas brasileiras.
O presidente norte-americano, Joe Biden, vai enviar ao Brasil, hoje, dois altos funcionários da Casa Branca – o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, e o assessor para América Latina, Juan Gonzalez – para um primeiro encontro com o Presidente eleito.
O encontro, que deve acontecer em Brasília, está marcado, em princípio, para hoje e, de acordo com uma das fontes, tem a intenção de “reafirmar a parceria entre os dois países”.
Na pauta devem estar também a posse – que pode ter a presença do secretário de Estado, Antony Blinken – e uma possível viagem de Lula da Silva a Washington ainda no primeiro semestre de 2023.
Mesmo antes da eleição, o governo norte-americano já havia iniciado contatos com a campanha de Lula, e este teve um encontro com o encarregado de negócios da embaixada, Douglas Koneff, ainda em setembro.
O Presidente Biden foi um dos primeiros chefes de Estado a cumprimentar Lula da Silva pela sua vitória, ainda na noite do domingo da eleição, reconhecendo imediatamente o resultado eleitoral e ajudando a evitar maiores questionamentos, ao contrário de outros, que no plano interno, levaram 48h a fazê-lo e acabaram não o parabenizando.
Como dizia Vó Ana “Santo de casa não faz milagre!”